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2007/06/18

Adeus, até mais não!

Avancei, ignorei. Já não me vou dar ao trabalho de esperar mais por promessas vãs feitas em tardes quentes e noites geladas, ao sabor de um café e um cigarro.

Desculpa, mas já não me consigo importar!
Obrigada pelas noites em claro, pelas arritmias inesperadas e pelos delírios de outro mundo que me fizeste sentir. Espero que tenha sido mútua esta euforia fantástica de quem se quer ocupar...

Pois, errámos. Embrenhámo-nos em tantos segredos, jogos, e paradoxos de sinais confusos que não deixámos fluír, e nos limitámos a observar as coordenadas do outro numa posição defensiva, sem arriscar. Fomos os dois, fomos os dois. Errámos os dois de uma maneira tão estúpida que agora temos de pagar, não pelo que aconteceu, mas pelo que poderia ter acontecido e não se concretizou!
Se eu tenho culpa, acredita, então tu tens mais. Mas não me importo, não me importo... foram boas as investidas que me fizeram parar de respirar, e os momentos de pausa em que ficava absorta de tudo e todos. Foi bom o sofrimento, e as pequeninas alegrias que me ias dando... Foi bom o sonho, foi boa a fantasia, foi bom que tudo tenha acontecido e tão estupidamente tenhamos deixado a pomba voar...

Desculpa: mas não me consigo importar. Não consigo continuar, nem me arrepender. O que se passou, já foi!... Já avancei para outra, outra onda, outras paragens, outras caras e almas a quem me prender.


E se parares para olhar para trás,... bom. Vais sempre a tempo, não é?
Eu parto para o Verão! Parto para o descomprometido, o desconhecido: num sítio em que o único calor que vá a sentir, não é o teu, mas o conforto estival de um escaldão, à noite, acompanhado de cervejas e amigos; e o único frio com que hei de sofrer, não será o da tua ausência, mas o da primeira onda do dia quando chegamos à praia para surfar!

Uma última vez. Vou pensar em ti, vou olhar para a tua fotografia com um sabor na boca e vou mergulhar em recordações. Uma última vez, vou reparar nos sítios em que estivémos juntos, nas palavras trocadas, nas músicas cantaroladas pelas ruas do desafogo. E digo-te adeus, até mais não! Até ao fim de Verão, ou até que te decidas vir para me amar. Até sempre!

QUEM É O ZODIAC, CACETE ?

Portugal, Lisboa, Casa da Mãe; escritório
Terça-feira, 19 de Junho de 2007- 00.46

Acordei cedo, com um torcicolo e a dormir pessimamente no minúsculo sofá da sala. Tomei um café forte, arrumei as malas e o quarto, fui ter às Amoreiras com a best e dois amigos. Fomos para o Atrium e, de lá, fui com uma turma enorme para o Centro Comercial do Campo Pequeno, onde fícámos a fazer horas até às 6, hora a que vimos o Zodiac.
O filme: lindo, ainda que tenha demorado 3 longas horas e acabemos por não saber de quem se trata o assassino. Às tantas, é ela por ela, e desconfiamos de toda a gente!
Baseado numa história verdadeira de um serial killer dos anos 70, auto-intitulado "The Zodiac", um policial muito emocionante cheio de mistérios por deslindar.

Fui jantar a casa com uma grande amiga, das melhores até, e combinei uma semana em Vila Nova de Milfontes com amigos. Bacaano!


Agora vou dormir que amanhã cedinho tenho de arrumar o armário.

A viajante,

Francisca Soromenho
acompanhando a maior viagem de todas