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2007/06/14

Porque a chuva dá nestas coisas...

Fui, saí. Viajei para os teus braços, e mergulhei no calor do teu olhar.
Adormeci e regressei. Voltei para ver, para sentir, para tocar, e perceber que o meu delírio era mais - que o meu sonho eras tu.

Deixa ficar escancarada esta noite a janela da ilusão, o portal do sonho, o respirar do Mundo. Deixa que eu te trespasse, por um segundo, metamorfosando-me na luz, no vento que há em ti.
Não arranques de mim a dor!!
Tira-me tudo, tira-me a alma até. Mas não me tires o afiado do sofrimento que sempre me faz voltar... e despertar para uma realidade amarga cheia de contradições. Não me arranques o desespero, a angústia, a agonia de viver sem ti! É o desejo de morrer que me faz sentir viva, e saber-me livre de escolher. Optar por viver outro e outro dia a seguir, apenas para te ver em sonhos e saber que não estás... És o vício, o vício doentio e desesperado de uma rotina intragável de prejuízos. Mas não deixas de saber bem, sem razão.

Francisca Soromenho

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acompanhando a maior viagem de todas